Servidor de Arquivos: 01 - Introdução
Na seção anterior foi visto que o SCP é uma ótima forma de transferir arquivos de uma máquina à outra usando o SSH. No entanto, em diversas situações ter um local para armazenar arquivos compartilhados adiciona certo valor à rede. Compartilhar arquivos importantes em uma rede de negócios ou um álbum de fotos da família em uma rede local, ou ter um local central de armazenamento de arquivos em uma rede é uma ferramenta muito útil. Abaixo serão abordados rapidamente algumas considerações a respeito de um servidor de arquivos e 3 gerenciadores bem conhecidos; Samba, NFS e SSFHS.
Considerações quanto ao compartilhamento de arquivos
Como a maioria das coisas no mundo Linux, há mais de uma forma de atingir um objetivo. Com cada método, há uma grande variedade de melhores práticas e requisitos a compreender antes de implementar uma solução.
Uma primeira consideração ao planejar um servidor de arquivos na rede são quais plataformas precisarão acessar os arquivos. NFS é uma das escolhas preferidas em ambientes baseados no Linux, mas ele não gerencia bem em ambientes mistos, então não é uma boa escolha caso tenha máquinas com o Windows, já que a disponibilidade do NFS no Windows é limitado às versões mais caras do sistema, devido ao licenciamento extra que é exigido para utilização.
SAMBA
Vantagens:
* permite compartilhar arquivos entre as três principais plataformas: Windows, Linux e MAC OSX;
Desvantagens:
* requer trabalho extra para gerenciar permissões entre nós usando o Linux e Windows.
SSHFS
Vantagens:
* o mais fácil de usar dentre os 3;
* toda a transferência de arquivos é criptografada.
Desvantagens:
* não está disponível para o MAC OSX e no Windows é necessário instalar ferramentas de terceiros.
Para utilizá-lo é apenas necessário acessar o outro nó e configurar as permissões. Outro benefício é que é necessário apenas configurar o SSH, e nada além.
NFS v3 versus NFS v4
Outra consideração em relação ao NFS é a versão que está utilizando. A versão atual é 4.
Nas duas versões, os diretórios em um servidor de arquivos pode ser compartilhado editando o /etc/exports que é aonde você listará seus compartilhamentos (exports), um por linha. Em tutoriais mais adiante. Por agora, mantenha em mente que o arquivo /etc/exports é aonde você declara em quais diretórios em seu sistema de arquivos estarão disponíveis para uso com NFS. Diferentes versões do NFS tem técnicas diferentes de manejar travas dos arquivos e elas diferem em termos da introdução do idmapd, performance, e segurança. Também, há outras diferenças no NFS v4 movendo somente para conexões TCP (versões prévias do protocolo permitiam conexões UDP) e o fato é que ele possui estados, com armaezemanento de informações enquanto o servidor estiver ativo, no entanto, as versões anteriores não possuíam estado.
Por possui estados, NFS v4 inclui o arquivo de travamento como parte do próprio protocolo, ao invés de prover a função pelo Gerenciador de Travas de Rede (NLM) como o NFS v3 fazia. Se um servidor NFS está prestes a travar ou ficar indisponível, ou se outros nós que estão conectados deverão abrir mais arquivos, que deveriam ter sido travados a aqueles nós. Quando o servidor NFS iniciar o backup, ele reestabelece aquelas travas e tenta se recuperar da travada. Embora os servidores NFS façam um razoável trabalho de recuperação, eles não são perfeitos, e muitas vezes o travamento do arquivo pode se tornar um pesadelo para administradores lidar. Com NFS v4, o NLM é desativado e o travamento do arquivo é uma parte do próprio protocolo, então a trava é tratada com muito mais eficiência. No entanto, ainda não é perfeita.
É recomendado sempre usar a última versão (NFS v4) em todas as máquinas e servidores, a menos que hajam servidores com protocolos mais antigos que ainda precisem de suporte.
No próximo tutorial será demonstrado como configurar o NFS, para avançar clique aqui.
Considerações quanto ao compartilhamento de arquivos
Como a maioria das coisas no mundo Linux, há mais de uma forma de atingir um objetivo. Com cada método, há uma grande variedade de melhores práticas e requisitos a compreender antes de implementar uma solução.
Uma primeira consideração ao planejar um servidor de arquivos na rede são quais plataformas precisarão acessar os arquivos. NFS é uma das escolhas preferidas em ambientes baseados no Linux, mas ele não gerencia bem em ambientes mistos, então não é uma boa escolha caso tenha máquinas com o Windows, já que a disponibilidade do NFS no Windows é limitado às versões mais caras do sistema, devido ao licenciamento extra que é exigido para utilização.
SAMBA
Vantagens:
* permite compartilhar arquivos entre as três principais plataformas: Windows, Linux e MAC OSX;
Desvantagens:
* requer trabalho extra para gerenciar permissões entre nós usando o Linux e Windows.
SSHFS
Vantagens:
* o mais fácil de usar dentre os 3;
* toda a transferência de arquivos é criptografada.
Desvantagens:
* não está disponível para o MAC OSX e no Windows é necessário instalar ferramentas de terceiros.
Para utilizá-lo é apenas necessário acessar o outro nó e configurar as permissões. Outro benefício é que é necessário apenas configurar o SSH, e nada além.
NFS v3 versus NFS v4
Outra consideração em relação ao NFS é a versão que está utilizando. A versão atual é 4.
Nas duas versões, os diretórios em um servidor de arquivos pode ser compartilhado editando o /etc/exports que é aonde você listará seus compartilhamentos (exports), um por linha. Em tutoriais mais adiante. Por agora, mantenha em mente que o arquivo /etc/exports é aonde você declara em quais diretórios em seu sistema de arquivos estarão disponíveis para uso com NFS. Diferentes versões do NFS tem técnicas diferentes de manejar travas dos arquivos e elas diferem em termos da introdução do idmapd, performance, e segurança. Também, há outras diferenças no NFS v4 movendo somente para conexões TCP (versões prévias do protocolo permitiam conexões UDP) e o fato é que ele possui estados, com armaezemanento de informações enquanto o servidor estiver ativo, no entanto, as versões anteriores não possuíam estado.
Por possui estados, NFS v4 inclui o arquivo de travamento como parte do próprio protocolo, ao invés de prover a função pelo Gerenciador de Travas de Rede (NLM) como o NFS v3 fazia. Se um servidor NFS está prestes a travar ou ficar indisponível, ou se outros nós que estão conectados deverão abrir mais arquivos, que deveriam ter sido travados a aqueles nós. Quando o servidor NFS iniciar o backup, ele reestabelece aquelas travas e tenta se recuperar da travada. Embora os servidores NFS façam um razoável trabalho de recuperação, eles não são perfeitos, e muitas vezes o travamento do arquivo pode se tornar um pesadelo para administradores lidar. Com NFS v4, o NLM é desativado e o travamento do arquivo é uma parte do próprio protocolo, então a trava é tratada com muito mais eficiência. No entanto, ainda não é perfeita.
É recomendado sempre usar a última versão (NFS v4) em todas as máquinas e servidores, a menos que hajam servidores com protocolos mais antigos que ainda precisem de suporte.
No próximo tutorial será demonstrado como configurar o NFS, para avançar clique aqui.
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